Antes de me tornar arteterapeuta, eu já praticava o budismo e o caminho do artista Thangka – esta arte tradicional tibetana que também é uma tradição de treinamento da mente.
Acredito que devo ser a primeira arteterapeuta budista, mas ficaria muito feliz em conhecer mais pessoas neste mesmo caminho!
Eu pedi a benção para o Lama Padma Samten, de usar o budismo como base para o meu trabalho com arteterapia. Isto porque me parece que as psicologias em geral são boas em estudar a mente… mas não sabem muito bem pra onde vão! Os teóricos das psicologias, como Jung, são pessoas maravilhosamente interessadas no estudo da mente e na busca da superação do sofrimento, mas os mestres budistas são pessoas que efetivamente realizam o caminho! Por isso, se é possível seguí-los, vamos juntos.
No budismo temos um caminho a percorrer e um desejo auspicioso que mantemos como uma chama no nosso coração: a iluminação.
Ainda que você seja budista e pratique o budismo… é possível que muitos impedimentos o façam desviar-se do caminho. Eu, como terapeuta, estou aqui para ajudar as pessoas a dissolver esses impedimentos.
Se uma pessoa não é budista, eu apresento de forma laica os 5 elementos, as qualidades a serem desenvolvidas, a sabedoria de prajna em forma do reconhecimento da folha branca, o papel onde a gente faz a arte com liberdade, como uma metáfora para a nossa mente livre…
Mas, se a pessoa é budista, podemos seguir pelo caminho apresentado pelo buda de forma objetiva.
Aqui vão alguns temas que podem ser trazidos para o trabalho terapêutico, seguindo pelo caminho budista:
Os 5 lungs, 5 elementos em corpo, fala (energia) e mente – qualidades dos elementos, 5 sabedorias, dissolução dos 5 venenos.
Homenagem aos mestres, à sabedoria, guru yoga: reconhecimento da preciosidade dos ensinamentos e conexão de coração.
Os 4 pensamentos que transformam a mente: vida humana preciosa, impermanência, carma, sofrimento.
Refúgio e Bodichita.
O caminho: Motivação, análise dos impulsos não virtuosos, prática das 4 qualidades e das 6 perfeições.
A prática Alimente Seus Deuses e Demônios, de Tsultrim Allione.
A espiral do Trabalho que Reconecta e a ideia de uma psicologia não individualista, mas uma ecopsicologia, de Joanna Macy
Então para dar um exemplo, quando olhamos uma situação de sofrimento específica, podemos utilizar práticas dos 5 lungs para: acolher (água), olhar as qualidades e se alegrar (terra), discernir, selecionar e transformar (fogo), compreender o carma, estabelecer novas conexões e formas de ação (ar) e liberar (éter/espaço). Fazemos isto tanto através de práticas de meditação, quanto através de práticas artísticas, utilizando caminhos da arteterapia e também das medicinas artísticas tradicionais como Thangka e geometria sagrada.
Eu sou também uma pessoa que está neste caminho. Mas sinto confiança que posso compartilhar a minha realização (ainda que incompleta), desejando do fundo do meu coração que eu possa olhar a todos que chegam com equanimidade e amor, para que nossos encontros terapêuticos sejam um apoio ao florescimento de cada um, nascendo na flor de lótus como Shakyamuni, Guru Rinpoche, Yeshe Tsogyal e todos os mestres e mestras, sobre o céu da sabedoria dos Budas, Taras, de Manjurshri que emanou o caminho do artista, de Cherenzig, a compaixão, e de Kuntuzangpo, o buda primordial.
Eu vejo o fato de haver uma troca financeira, desta relação terapeuta/cliente poder apoiar a minha vida no Samsara, como uma grande benção! Claro, estou sempre aberta para conversar sobre as possibilidades de quem chega. Todos temos muito para oferecer…
Que a benção de estar conectada ao Buda pela linhagem dos mestres possa ser de benefício a todos os seres!
Se você quer me conhecer e conversar mais, manda pra mim um whatsapp para agendar comigo uma conversa inicial gratuita.
Fale comigo no whatsapp!
Será uma alegria conhecer você para que possamos trilhar este caminho juntos!
Íris Lopes